Era uma tarde quente e abafada, e Eros, cansado de brincar e derrubado pelo calor, abrigou-se numa caverna fresca e escura.
Era a caverna da própria Morte.
Eros, querendo apenas descansar, jogou-se displicentemente ao chão, tão descuidadamente que todas as suas flechas caíram.
Quando ele acordou percebeu que elas tinham se misturado com as flechas da Morte, que estavam espalhadas no solo da caverna.
Eram tão parecidas que Eros não conseguia distingui-las.
No entanto, ele sabia quantas flechas tinha consigo e ajuntou a quantia certa.
Naturalmente, Eros levou algumas flechas que pertenciam à Morte e deixou algumas das suas.
E é assim que vemos, freqüentemente, os corações dos velhos e dos moribundos, atingidos pelas flechas do Amor, e às vezes, vemos os corações dos jovens capturados pela Morte.
(Esopo, Grecia Antiga, in; Meltzer, 1984)
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Amigos, minha ausência se dá pelas atividades exigidas neste último ano de faculdade, peço desculpas e agradeço a compreensão, tão logo que possível, volto a visitá-los com o carinho de sempre.
Amigos, minha ausência se dá pelas atividades exigidas neste último ano de faculdade, peço desculpas e agradeço a compreensão, tão logo que possível, volto a visitá-los com o carinho de sempre.
13 comentários:
E você nos deixa uma pérola da mitologia. Beijos. Esperamos sua volta
E você nos deixa uma pérola da mitologia. Beijos. Esperamos sua volta
Bela proposta de reflexão, querida!
Saudade de ti, guria!
Bjo e uma ótima semana.
MariAne,eu entendo muito bem quando o tempo torna-se pequeno em relação do quanto necessitamos dele.Mas com certeza,logo você estará com mais tempo para nós,rs.
Achei muitíssimo interessante sua postagem,só mesmo a mitologia para nos dar um pouco de compreensão sobre tantos fatos inexplicáveis que a vida nos revela.Muito bom.Um grande abraço!
MariAne,acabei de fazer um comentário em seu post Eros e Morte,porém saiu com o nome do meu marido,não sei o porquê.Sinto,mas não consegui fazer nada para reparar o meu erro.Espero que você entenda.Um abraço!
Uma condição de puro conflito da construção e da destruição, da vida e da morte, do ódio e do amor, da satisfação e da insatisfação.
Uma relação constante entre a morte e o desejo, Amiga Mari deixe sempre um novo frescor nas tintas...
Abraços do amigo Baerdal.
Carlos
estou aprendendo e apreendendo com a mitologia....
Marinha...
saudades... srssr
Jose Carlos
Obrigada pelas palavras...
Tempo, atemporal em si mesmo...
srsr, ok Marli,
agora é que percebi... beijos
Baerdal, que bom vê-lo aqui novamente!
Pois o dualismo se faz presente...
As cores... um pouco ausente...
Que metáfora incrível !
Não conhecia :)
Uma linda reflexão.
É por isso que adoro passar no seu blog!
Atenciosamente,
Carlos Leite, http://opintordesonhos.blogspot.com
Carlos fico feliz com tua visita lusitana!
Abraços desta Mari
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