"Há um momento em que é preciso abandonar as roupas usadas que já têm a forma do nosso corpo e esquecer os caminhos antigos que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia - e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos." (PESSOA, Fernando)
"Procuro despir-me do que aprendi. Procuro esquecer do modo de lembrar que me ensinaram. E raspar a tinta com que me pintaram os sentidos. Desencaixotar as minhas emoções verdadeiras. Desembrulhar-me e ser eu." (PESSOA, Fernando)
"Procuro despir-me do que aprendi. Procuro esquecer do modo de lembrar que me ensinaram. E raspar a tinta com que me pintaram os sentidos. Desencaixotar as minhas emoções verdadeiras. Desembrulhar-me e ser eu." (PESSOA, Fernando)
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2 comentários:
Você conseguiu colocar vários prismas nesse pequeno(no tamanho) poema. Fiquei a vislumbrar a poesia contornando os montes, como vento ou fumaça levando as palavras. Mas eu sei que elas voltam. Bem, eu faço assim? Quando as palavras me faltam,eu mostro meu olhar. Beijos, Mari.
Ficou lindo querida beijos!!
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