"Há um momento em que é preciso abandonar as roupas usadas que já têm a forma do nosso corpo e esquecer os caminhos antigos que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia - e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos." (PESSOA, Fernando)
"Procuro despir-me do que aprendi. Procuro esquecer do modo de lembrar que me ensinaram. E raspar a tinta com que me pintaram os sentidos. Desencaixotar as minhas emoções verdadeiras. Desembrulhar-me e ser eu." (PESSOA, Fernando)
"Procuro despir-me do que aprendi. Procuro esquecer do modo de lembrar que me ensinaram. E raspar a tinta com que me pintaram os sentidos. Desencaixotar as minhas emoções verdadeiras. Desembrulhar-me e ser eu." (PESSOA, Fernando)
9 de jan. de 2014
E por falar em amor
Ninguém dica numa relação a não ser que ela preencha,
e em boa medida, os seus desejos.
Esta é a única razão que nos prende a outra pessoa.
Nosso coração é bem mais mercantilista do que parece.
Por pior e mais conflitado que seja um amor,
só o mantemos vivo se nos dá lucro.
“O amor”, dizia Benjamin Constant,
“é o mais egoísta de todos os sentimentos. ”
O equívoco está em procurar esse lucro apenas nos prazeres mais evidentes.
(Marina Colasanti – E por falar em AMOR)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário