"Há um momento em que é preciso abandonar as roupas usadas que já têm a forma do nosso corpo e esquecer os caminhos antigos que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia - e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos." (PESSOA, Fernando)
"Procuro despir-me do que aprendi. Procuro esquecer do modo de lembrar que me ensinaram. E raspar a tinta com que me pintaram os sentidos. Desencaixotar as minhas emoções verdadeiras. Desembrulhar-me e ser eu." (PESSOA, Fernando)
"Procuro despir-me do que aprendi. Procuro esquecer do modo de lembrar que me ensinaram. E raspar a tinta com que me pintaram os sentidos. Desencaixotar as minhas emoções verdadeiras. Desembrulhar-me e ser eu." (PESSOA, Fernando)
9 de jan. de 2014
UM TESTEMUNHO DE VIDA
UM TESTEMUNHO DE VIDA
“Portanto, o que Deus uniu, ninguém o separe.” (Mc 10.9)
No evangelho de Marcos não aparece nenhum motivo que justifique o divórcio. No Evangelho de Mateus, porém, Jesus admite a “imoralidade sexual”(v.9) como uma exceção à regra. Assim orienta o mandamento de Jesus, mas o que você seria capaz de fazer movido pelo amor e pela graça de Deus?
Um jovem casal de agrônomos – Fabiano e Anileda – chegou a Chapadão do Céu/GO, em 2003. Por convite do chefe, vieram conhecer a igreja. Gostaram e ficaram. Anileda engravidou, o que trouxe ao casal ainda mais necessidade de ajustes a um casamento que já tinha suas dificuldades. A casa já não era um lar, um lugar de refúgio, de sossego. Surge, então, na vida de Fabiano, alguém disposta a prover carinho e paixão. Viveu um caso, um romance extraconjugal.
Depois do nascimento do filho, ele não suportou mais viver mentindo. Confessou seu pecado. Confessou também que não sabia o que fazer, pois estava envolvido emocionalmente com a outra mulher. Anileda tinha todo o direito de divorciar-se, conforme o mandamento, mas o que a moveria a fazer isto? A ira, a dor e a mágoa, certamente.
Surpreendendo a todos, depois de muito chorar e orar, ela decidiu lutar pelo casamento. Em meio a muita dor, perdoou Fabiano e disse que o queria ao seu lado e ao lado de seu filho. A decisão dela o atingiu em cheio, veio a remover a confusão sentimental na qual se envolvera e o trouxe de volta. Fabiano se perguntava, perplexo: “Que amor é esse?”. E assim veio também a compreender a graça de Deus e a recebê-la.
Hoje eles são conselheiros de casais e coordenadores de um ministério voltado à família. Eles entenderam o que faz um casamento funcionar, o eu cada um precisa fazer para que o outro seja feliz, qual é a fonte do amor.
Sugestão de leitura: Marcos 10.10-12 e Mateus 19.1-12
(Texto extraído do devocionário: Orando em Família, ano 2013, p. 160, escrito por Maria Luiza T. A. de Queiroz)
Imagem disponível Google Imagens
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