"Há um momento em que é preciso abandonar as roupas usadas que já têm a forma do nosso corpo e esquecer os caminhos antigos que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia - e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos." (PESSOA, Fernando)
"Procuro despir-me do que aprendi. Procuro esquecer do modo de lembrar que me ensinaram. E raspar a tinta com que me pintaram os sentidos. Desencaixotar as minhas emoções verdadeiras. Desembrulhar-me e ser eu." (PESSOA, Fernando)
"Procuro despir-me do que aprendi. Procuro esquecer do modo de lembrar que me ensinaram. E raspar a tinta com que me pintaram os sentidos. Desencaixotar as minhas emoções verdadeiras. Desembrulhar-me e ser eu." (PESSOA, Fernando)
9 de jan. de 2014
NOVO CASAMENTO E ADULTÉRIO
NOVO CASAMENTO E ADULTÉRIO
“Todo aquele que se divorciar de sua mulher e se casar com outra mulher, estará cometendo adultério contra ela. “(Mc 10.11)
Todo casamento passa por desgastes. Esquecemo-nos de alimentar a chama do amor. A vida agitada e estressante, focada no sucesso profissional, rouba-nos o tempo que deveria ser dedicado ao cônjuge. Se o casal não desenvolver hábitos intencionais para construir e aprofundar sua relação, ela naturalmente esfriará.
E quando a relação esfria, as pessoas se frustram. As esposas se sentem enganadas, pois o marido não é mais aquele homem atencioso, dedicado e sempre disposto a estar com ela. Os homens se chateiam, porque a esposa não tem mais os mesmos beijos apaixonados, nem admiração, nem respeito.
Nessa hora, invariavelmente “a grama do vizinho sempre parece mais verde”. O adultério inicia na mente, por meio da idealização de uma relação com outra pessoa, algo não concretizado no casamento. À medida que os conflitos pioram, os sonhos ilusórios de outra relação perfeita crescem. Alguns, ainda casados, caem nas vias de fato do adultério. Outros se separam para poder viver o que idealizaram.
Creio que é por isso que Jesus associou tão fortemente o novo casamento ao adultério. Não acho que ele desejava decretar uma vida de solidão a quem não teve outra alternativa a não ser separar-se. Antes, ele demonstrou que o que leva as pessoas ao divórcio, geralmente, é a desistência do casamento aliada à ilusão de que tudo se resolverá com outra pessoa.
Como cristãos, o divórcio deve ser cogitado apenas se for “o mal menor”, quer dizer, quando permanecer casado é mais desastroso do que divorciar-se. Nesse caso, até para divorciar-se a motivação tem que ser o amor de Deus. Senão é adultério!
Sugestão de leitura: Marcos 10.10-12 e Efésios 5.22-33
(Texto extraído do devocionário: Orando em Família, ano 2013, p. 162, escrito por Maria Luiza T. A. de Queiroz).
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