Era uma tarde quente e abafada, e Eros, cansado de brincar e derrubado pelo calor, abrigou-se numa caverna fresca e escura.
Era a caverna da própria Morte.
Eros, querendo apenas descansar, jogou-se displicentemente ao chão, tão descuidadamente que todas as suas flechas caíram.
Quando ele acordou percebeu que elas tinham se misturado com as flechas da Morte, que estavam espalhadas no solo da caverna.
Eram tão parecidas que Eros não conseguia distingui-las.
No entanto, ele sabia quantas flechas tinha consigo e ajuntou a quantia certa.
Naturalmente, Eros levou algumas flechas que pertenciam à Morte e deixou algumas das suas.
E é assim que vemos, freqüentemente, os corações dos velhos e dos moribundos, atingidos pelas flechas do Amor, e às vezes, vemos os corações dos jovens capturados pela Morte.
(Esopo, Grecia Antiga, in; Meltzer, 1984)
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Amigos, minha ausência se dá pelas atividades exigidas neste último ano de faculdade, peço desculpas e agradeço a compreensão, tão logo que possível, volto a visitá-los com o carinho de sempre.
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