"Há um momento em que é preciso abandonar as roupas usadas que já têm a forma do nosso corpo e esquecer os caminhos antigos que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia - e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos." (PESSOA, Fernando)

"Procuro despir-me do que aprendi. Procuro esquecer do modo de lembrar que me ensinaram. E raspar a tinta com que me pintaram os sentidos. Desencaixotar as minhas emoções verdadeiras. Desembrulhar-me e ser eu." (PESSOA, Fernando)

22 de jun. de 2010

Árdua lição

Procurei fazer o TEU CALOR do olhar
Fazia Tanto um frioqui ...
Busquei Tua Mão me guiar um,
Voce resistiu
Disse Que Seria ESTA Somente caminhadaMinha
Que eu Deveriàseguir
Quis TEU SENTIR cheiro, Tv uaoz
Quis te SENTIR Por Inteiro
Mas VOCÊ me bArrou
Eu precisava me cp onhecerrimeiro
Para pTEU viver oder amor
Tu jsabiás á qn ueão sp eriaDar amor ossível
Que Que sem pingos aprendesse eu AMAR A MIM MESMA .

2 comentários:

leonel disse...

Fato! É impossível amar outrem sem antes amar a si mesmo. Devemos nos conhecer primeiro, em nossa estranha complexidade, para tão somente depois, permitir que alguém nos conheça. O professor não pode aprender ao mesmo tempo que o aluno, a mesma lição.

Mariane disse...

"nos conhecer em nossa estranha complexidade" não é tarefa fácil, mas é um maravilho exercício!
Obrigada Leonel, pelas tuas palavras aqui timbradas, e volta quando quiseres.