Flor minha
A tempestade escolheu você desta vez
Passou-lhe uma rasteira querendo quebrar-lhe ao caule
Sim, você tombou, veio ao chão
Eu estava ao teu lado, mas catatônica não consegui fazer nada
Apenas vi o filme de mais de três décadas rodando em máxima velocidade
Coloquei estacas ao teu lado para que pudesse ficar em pé novamente
Em tuas feridas, verteram sangue das minhas cicatrizes
Me questiono quem sou, o que deixei fazerem de mim
Revejo todas as angustias, desejo de fuga
E me encontro novamente em mim
Fique, flor minha, aqui terás abrigo
Fique, até que estejas forte novamente
Teu sol não tardará a brilhar
Mas enquanto as nuvens da tempestade ainda pairam ao ar
Te ofereço meu frágil abrigo
(MariAne 18.01.2011)
O texto garimpado retrata muito a tempestade que passou por aqui e o sentimento que aflorou, há muito tempo guardado em Minha Vez
12 comentários:
não sei como agradecer tanto carinho,fico sem palavras,meu coração pula.grande bem aja para voce querida de coração.
Filipe
Fique flor minha
terás abrigo
te farei mais forte
o sol voltará a brilhar
depois da tempestade haverá bonança!
se ajeite,seja hj prisioneira minha.
Maraaaaa vilhosa 'flor minha' prisioneira de mim.
lindíssima homenagem ao Filipi.
é um menino lindo!
Parabéns aos "prisioneiros de mim"
Beijinhos aos dois ♥♥
É muito bom a gente ter alguém que estará sempre disposto a nos dar as mãos e nos ajudar a levantar, quando acontecerem as quedas.
Bjux
Que é isto Filipe, eu é que agradeço a permissão de usar palavras tuas, que tão bem descreveram um sentimento meu aqui em tempestade.
Irlene querida,
a flor que dei abrigo
é flor em forma de gente
Meu caule, esta forte, mas sentiu o balanço da tempestade.
A flor que acalento, é flor viva
e brilha com o mais encanto das cores
Das grades que me faço prisão
as tenho dia a dia resignificado
E as belas palavras que encontrei em Prisioneiro de mim, realmente traduziram um sentimento que não estava conseguindo expressar, por isto eterna gratidão.
Por certo Wanderley
Um dia fui eu que tive a mão estendida, hoje faço o outro lado, estendo a minha... e ela saberá
MariAne,que bom que esta flor sentiu a força que possui,pois vergou o caule,sentiu as trovoadas da tempestade,rolou por caminhos que nem sabia que existiam,sentiu o frio em sua sensível pele verde,sentiu a morte,mas saiu ilesa,ferida,sim, mas forte.Por que caimos?Para levantarmos com maior rapidez.Veja que esta flor seguiu sem rumo levada,arrancada do seu caule pelos fortes ventos,com certeza verteram líquidos preciosos,como lágrimas de sangue,sentiu despedaçar-se,porém o sol veio acolhê-la em momento certo.Querida amiga,um grande e forte abraço!
Linda Marli
Obrigada por palavras tão amorosas
Beijos pra ti
Olá MariAne!
Em primeiro lugar parabéns pela homenagem que fizeste ao Filipe.
E depois é para dizer-te, que isso acontece com muita gente, pode não aliviar esse mau momento, mas são coisas da vida, que muitas vezes não estão na nossa mão altera-las.
um beijo,
José.
Obrigada José...
o que o mundo deixa acontecer nada mais apaga. O filipe deu força a um coração que em ti despertou num acontecimento destes.
A morte é apenas má vista por quem fica, no fim tudo estará melhor para quem vai pela paz que encontra.
Porém nada nos poderá dizer isso, nós raspamos o choro enquanto o nosso mundo quase se perde.
Muita força tu precisas e eu pedia-te que tivesses coragem para tudo no mundo
Ola Flavio, as cores desta casa nem sempre sao as mais alegres, mas fazem parte desta grande obra de arte que é a VIDA.
Obrigada por tuas palavras,
abraços da Mari
Postar um comentário