"Há um momento em que é preciso abandonar as roupas usadas que já têm a forma do nosso corpo e esquecer os caminhos antigos que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia - e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos." (PESSOA, Fernando)

"Procuro despir-me do que aprendi. Procuro esquecer do modo de lembrar que me ensinaram. E raspar a tinta com que me pintaram os sentidos. Desencaixotar as minhas emoções verdadeiras. Desembrulhar-me e ser eu." (PESSOA, Fernando)

9 de jan. de 2014

CHAMADO PARA FAZER A DIFERENÇA NO CASAMENTO



Leitura sugerida: Marcos 10.1-12
Respondeu Jesus: “Moisés escreveu a lei por causa da dureza de coração de vocês”.

Estamos meditando em nosso chamado para fazer a diferença neste mundo. [...] o foco será a responsabilidade na relação conjugal, na construção da família, no casamento.
O mundo está passando por mudanças radicais num curto espaço de tempo. A moral, que servia de esteio para a vida dos nossos avós, praticamente não tem mais lugar na dos jovens de hoje. Os alicerces cristãos, que estavam presentes na cultura do nosso país, estão sendo rapidamente substituídos. Vivemos hoje num mundo pós-cristão. Nesse novo contexto, o casamento é desprezado, o divórcio é banalizado. O adultério tornou-se uma praga, da qual, poucas casas escapam. Famílias esfaceladas geram filhos inseguros, com dificuldades emocionais, suscetíveis às drogas, com crises de identidade.
Eis a urgência do nosso chamado como cristãos!
A radicalidade com que Jesus tratou o tema do divórcio certamente é chocante para a nossa geração. Até mesmo os seus discípulos de então ficaram perplexos.
Vamos deixar Jesus confrontar a dureza do nosso coração. Segundo ele, essa é a causa dos nossos casamentos fracassados. Como cristãos, sempre falamos de grandes temas como o amor, o perdão e a paz, mas é na relação conjugal, na família, que todos esses conceitos precisam ser exercidos em primeiro lugar. Se, em nossas casas, não somos capazes de praticar o evangelho, nossa espiritualidade ainda é apenas superficialidade religiosa. “Senhor, tu me sondas e me conheces. Dá-me honestidade para confrontar meu coração com tua Palavra”.
(Texto extraído do devocionário: Orando em Família, ano 2013, p. 157, escrito por Maria Luiza T. A. de Queiroz)
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