"Há um momento em que é preciso abandonar as roupas usadas que já têm a forma do nosso corpo e esquecer os caminhos antigos que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia - e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos." (PESSOA, Fernando)

"Procuro despir-me do que aprendi. Procuro esquecer do modo de lembrar que me ensinaram. E raspar a tinta com que me pintaram os sentidos. Desencaixotar as minhas emoções verdadeiras. Desembrulhar-me e ser eu." (PESSOA, Fernando)

9 de jan. de 2014

Não desista, invista


NÃO DESISTA, INVISTA!

“Sim, coisas grandiosas fez o SENHOR por nós, por isso estamos alegres”. (Salmo 126.3)

A graça e o amor de Deus nos levam mais longe em nossos casamentos. Quando compreendemos que fomos perdoados imerecidamente por Deus, por meio do sacrifício voluntário de Jesus na cruz, tornamo-nos aptos a também perdoar, humildes para pedir perdão, mansos diante das fraquezas do outro, pacientes com seus erros repetitivos, conscientes de nossos próprios defeitos.
A cruz de Jesus nos ensina que amor não é um turbilhão de sentimentos arrebatadores. Amor é como uma casa. A paixão é apenas o projeto, o ideal, o alvo, mas é preciso lançar alicerces, erguer paredes, colocar telhado. E tudo isso exige muito esforço emocional, ajustes comportamentais, planejamento familiar. É preciso investimento, tempo e habilidade.
A oscilação dos sentimentos não significa que o amor tenha se apagado. Ele precisa voltar a ser alimentado. As mágoas precisam ser tratadas. O perdão precisa acontecer. A partir daí, atitudes práticas, como o tempo juntos, precisam ser combinadas. As palavras carinhosas precisam reaparecer. As velhas atitudes ofensivas precisam cessar. E o amor ressurge!


Sugestão de leitura: Salmo 126
(Texto extraído do devocionário: Orando em Família, ano 2013, p. 163, escrito por Daniel Schorn)
Imagem disponivel google imagens

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