É engraçado, hoje aniversario aqui um mês de blog, mas estou sem vontade de fazer alarde. Apenas registro. Comecei quase de susto, sem planejar, simplesmente aconteceu. Conheci este mundo virtual por acaso, inicialmente por indicação do blog do professor da faculdade, apenas meses mais tarde fui conhecer outros estilos de blogs, e é interessante a variedade que encontramos por aqui. Iniciei com pequenas visitas, leituras, até o dia em que tomei coragem para postar o primeiro comentário, mandei inicialmente por e-mail para o professor pedindo seu aval; e outros já seguiram timidamente, apenas como anônima pois não conseguia entender este assunto de “blogger”. Este ano tive a felicidade de encontrar outros blogueiros que escrevem conforme as palavras saltitam em suas mentes, assim como acontece comigo. Tornei-me seguidora, e pouco a pouco arrisquei alguns comentários. Conforme percebi aceitação motivei-me a continuar, bem hoje estou aqui por incentivo de alguns novos colegas que conheci. Ainda não sei quanto tempo vai durar. Isto me lembra da minha adolescência, caderno de poesia, de frases e de perguntas e respostas a colegas... Bem isto aqui, está mais ou menos deste modo. Registro um pouco de mim, outro tanto do que gosto, frases com significado especial, lembranças do que fui, meu processo terapêutico de mudanças que ocorreram e estão ocorrendo, meus momentos, mas o que tem sido legal, é que desta forma as palavras que escrevo podem receber um novo significado para quem as lê, e esta reinterpretação torna-se construtiva. Também é uma oportunidade de eternizar algumas fotos que registro, assim dividindo-as elas não sucumbem ao arquivo do meu note. E que venham as palavras...
"Há um momento em que é preciso abandonar as roupas usadas que já têm a forma do nosso corpo e esquecer os caminhos antigos que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia - e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos." (PESSOA, Fernando)
"Procuro despir-me do que aprendi. Procuro esquecer do modo de lembrar que me ensinaram. E raspar a tinta com que me pintaram os sentidos. Desencaixotar as minhas emoções verdadeiras. Desembrulhar-me e ser eu." (PESSOA, Fernando)
"Procuro despir-me do que aprendi. Procuro esquecer do modo de lembrar que me ensinaram. E raspar a tinta com que me pintaram os sentidos. Desencaixotar as minhas emoções verdadeiras. Desembrulhar-me e ser eu." (PESSOA, Fernando)
8 comentários:
Mariane, parabéns pelo marco. Adoro celebrar acontecimentos e este merece comemoração, com certeza. Senti algo muito parecido, a partir do momento em que meu blog foi criado. A possibilidade de fazer com que os sentimentos, as emoções, as confissões circulem, num universo em que, ao menos supostamente, isso tudo é valorizado e enriquecido, pelas observações cheias de sensibilidade e afeto dos amigos e amigas que nos lêm.
Abraço.
OI Mari
tenho o blog a uns 2 ou anos
mas quase ninguém comenta...aí quando vi o seu comentário agora -só agora- fiquei super feliz.
DUas Maris ex-artistas! rsrss
amei seu blog, e o post da pipoca muito legal!
virei sempre aqui, gracias por la visita!:D
Agradeço tuas palavras Helcio Maia.
Legal Mari, a casa está aberta para pequenas artes...
Passarei lá novamente, me aguarde!
Um presente ofertar-te-ei! uma
melodia, o "som do meu coração"
Oferecido com carinho e emoção...
Aqui compartilho e sempre estarei.
As cores deste lugar contemplarei.
Parabéns Mari! continue a colori, este e outros lugares, com luz multicolores. Bjos
Emocionei!
Obrigada Irlene por tuas tão preciosas letrinhas cheias de amor e carinho, e do Som do teu coração, tenho me abastecido constantemente.
Teu lugar aqui já está garantido, te espero para tomar vinho, para nossos vôos rasante e para o que mais vier na nossa "cachola", leva junto um bocadinho de bolo da imaginação, aqueles que estão a mesa, já acabaram, mas tenho outros virtuais mais resistentes ao tempo....
Beijos
Parabéns, Mariane!
Quem lê um livro chega ao universo do autor levando consigo angústias de seu tempo e de sua vida, procurando nele o que lhe habita, querendo decodificá-lo segundo seus próprios códigos. Por isso, aceitar a sintonia com Clarice pressupõe condições: criar dentro de si um silêncio em que ela se possa fazer ouvir, uma qualidade de escuta, uma disponibilidade, indispensável a esse encontro.
Rosiska Clacy de Oliveira, na apresentação de Perto do Coração Selvagem.
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Um abraço.
Que lindo Ana, vem e sirva-te também desta mesa repleta!
Beijos
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